quarta-feira, 8 de setembro de 2010

terça-feira, 10 de agosto de 2010

PAIS QUE VIRARAM MÃES

Segundo os dados do IBGE, cresce 5% por ano o número de pais que tem assumido sozinhos a educação dos filhos, seja por separação conjugal, viuvez ou até por abandono da família por parte da mãe.
Essa tarefa pode ser gerida com maestria, mas também está implícita uma série de desafios. Entre várias delas há uma que todos questionam: Há como um pai fazer o papel de pai e mãe ao mesmo tempo ou uma mãe fazer o papel dos dois simultaneamente? A resposta é única: Não. É impossível uma pessoa suprir dois papéis ao mesmo tempo, até mesmo porque a diferença dos sexos faz com que um tenha padrões de comportamento diferentes do outro. Culturalmente afirma-se que a mulher se caracteriza através do aconchego emocional e o homem transmite noções de administração geral da vida. Quando um dos pais se ausenta, ocorre o nascimento de uma habilidade incrível por parte de quem fica sozinho, que é acionada naturalmente ajudando o progenitor suprir ambas as necessidades, mesclando razão e emoção, mas não há como haver a distribuição perfeita desta tarefa. Isso não é fácil, mas tudo é facilitado quando se tem por base o estabelecimento de regras e limites, embasados na amorosidade e presença física.
O pai precisa acompanhar a evolução, a rotina, os amigos, assuntos e necessidades de cada fase em que o filho apresenta. Se eu tivesse que dar um conselho pais que ficam no compromisso de educar seus filhos sozinhos, em casos de separação ou abandono por parte do outro progenitor, seria de não passar uma imagem negativa ou destrutiva da imagem da mãe. Isso terá muita interferência na vida adulta e nas escolhas afetivas da parte de seus filhos. Em caso da mor te da mãe ou até abandono, o pai deve ser considerado o pilar central na educação, mas é recomendável eleger alguém que seja considerado substituto daquela que partiu, pois os filhos precisam ter uma figura de autoridade que preencha a falta da outra pessoa. Nesses casos, uma avó, professora, uma vizinha, tia ou parente que possa servir de apoio nas necessidades emocionais do filho.
Isso deve acontecer independente de seus filhos serem crianças ou adolescentes. Quando se está sozinho, é comum sentirem dó dos filhos e desenvolvem atitudes de superproteção para tentar suprir
a falta do outro. Os pais que agem como tal, podem dismistificar essa atitude, pois não precisam agir com essa proteção exacerbada, pois isso não os auxiliará a evoluir. Por outro lado, outros se sentem tão responsáveis que se entregam inteiramente ao ato de cuidar. Isso é importante e necessário, mas o progenitor deve abrir espaço para outros compromissos sociais, porque mais cedo ou mais tarde esse filho vai sair de casa e o período de solidão será difícil de suportar. Mesmo com as expectativas frustradas, vale lembrar da frase de Consuelo quando diz que “A vida é aquilo que acontece enquanto você faz
planos para o futuro.”
Muitos pensam que não vão dar conta de cuidar de tudo e de todos, até porque, essa tarefa envolve muitas surpresas, medos, lágrimas e boas descobertas, mas acredite: É nessas horas que conhecemos nossas maiores forças e nos descobrimos por demais habilidosos.

Karine Rizzardi - psicóloga especialista de casais e família -karinerizzardi@hotmail.com - (45) 3224-4365

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Com um considerável atraso, mas ainda em tempo para compartilhar com vocês sugestões para homenagear as mamães.


Essas idéias foram tiradas do blog http://espacoeducar-liza.blogspot.com/ . Lá tem muitas outras boas idéias.
Norma Barradas

Dia das Mães

Nesta semana todos os olhos estão voltados para o “Dia das Mães” – comércio, propagandas, escolas, igrejas e famílias se preparam para comemorar este dia. Em nossa reunião de oração não foi diferente.

Nosso pastor, Guto Umeki, deu uma palavra referente à importância da influência materna na formação do caráter dos filhos. Enquanto ele falava, fui recordando as inúmeras mães com quem tenho falado e de outras tantas que tenho ouvido em lojas, ruas e muitos outros lugares; fala-se sobre a dificuldade que encontram para criar e educar filhos, da dificuldade em conciliar carreira, ministério, maternidade, vida pessoal, casamento e mil outras coisas com as quais se envolvem. São tantos e tão variados envolvimentos que o que sobra para os filhos é o cansaço, a irritação, a falta de paciência, os minutinhos para o sermão de tudo o que foi feito de errado por eles durante o dia e o quanto estamos nos sacrificando para que eles tenham tudo o que não pudemos ter. Em casa, para essas mulheres, também é o único lugar onde elas podem ser elas mesmas, onde não precisam de máscara, onde podem desabar.

Nossa sociedade tem impelido a mulher a sair de casa, algumas com razão, mas a grande maioria sai para cumprir a tendência atual: a mulher tem que trabalhar fora, tem que se realizar profissionalmente. Mas, para nossa tristeza, a constatação que fazemos é que a grande maioria trabalha para pagar as despesas de trabalhar fora, seu saldo, via de regra, está no vermelho. E os filhos? Ficam sujeitos a toda sorte de influência externa.

Na TV, há alguns dias, foi noticiada a tragédia na vida de uma família cujo filho estava sendo maltratado, sofrendo abuso, por parte de quem recebia para cuidar dele. As palavras daquela mãe entrevistada foram: “Saí para trabalhar querendo dar uma vida melhor para meu filho”. Na hora eu pensei: será? Não julgando as palavras da mãe, mas o resultado que ela estava alcançando, e o preço que o filho estava pagando para que ela recebesse alguns trocados e um holerite ao final do mês.

A palavra do pastor Guto foi a respeito do bom serviço e exemplo dados por Lóide e Eunice, avó e mãe de Timóteo. A educação de Timóteo, a formação do seu caráter, as virtudes e valores incutidos em seu coração não foram delegados a terceiros, não foram repassados para escola ou igreja; elas trabalharam, investiram seu tempo e tudo mais que fosse preciso investir para que a semente plantada brotasse, crescesse e frutificasse, e colheram frutos desse investimento. Porém o que mais me chamou atenção foi o fato delas terem tudo isso guardado em seus corações, tudo o que passaram à geração seguinte estava arraigado, ativo e era eficaz em suas vidas.

O que tenho passado para geração seguinte? Que exemplo de fidelidade, tenacidade, perseverança, dedicação e amor tenho passado?

Nossa responsabilidade como mãe é manter nosso coração sarado, limpo e cheio de Deus e de sua Graça, para que tudo o que sair da nossa boca seja edificante, seja como bom perfume que é percebido e apreciado quando alguém que o usa entra no ambiente. Nós, como mães, somos aquelas pessoas que têm o privilégio de incutir na mente e coração de nossos filhos os princípios e valores divinos que os farão aptos para tomadas de decisões durante toda sua vida e em quaisquer circunstâncias.

O que será dito a nosso respeito quando falarem de nossos filhos?

Deus falou muito ao meu coração e me confrontou com a pergunta: Qual é o seu legado?

E você, qual é o seu legado?

Norma Barradas

sexta-feira, 30 de abril de 2010







Dia 7 de Abril – IGREJA BATISTA DO IBES
Localizada na cidade de Vila Velha, esta igreja tem desenvolvido uma parceria de muito sucesso com a UDF, pois centenas de pessoas a cada semestre passam por todos os cursos que estão implantados e sendo conduzidos por uma liderança dinâmica e eficiente. O Pastor Paulo Drago e toda a equipe pastoral tem nos cursos da UDF um excelente auxílio na condução pastoral e no esforço evangelístico da igreja.
Neste dia a igreja recebeu várias lideranças de toda Grande Vitória na primeira reunião com o Pastor Gary Ezzo.

Já compartilhamos em nosso blog algumas de nossas alegrias durante o VI Encontro Nacional da Universidade da Família. Para muitos o Encontro terminou no dia 3 de Abril, mas para o GROWING FAMILIES o Encontro foi apenas o início de uma série de atividades dentro do espírito do Rali pelas Famílias.

Na terça-feira, dia 6 de Abril, o casal Ezzo acompanhado de sua neta, Mandie Turner, e dos diretores nacionais, Dinart e Norma Barradas para o estado do Espírito Santo que recebeu pela primeira vez um dos fundadores dos ministérios que integram a Universidade da Família.

Com uma programação variada que se estendeu até o domingo, dia 11, o casal Ezzo teve a oportunidade de falar a um público superior a 3 mil pessoas. Confira através de fotos alguns destes momentos: